Daniel comentou comigo para sugerir algumas leituras. Então aí vai algumas literaturas anárquicas para todos que possam se interessar.
Em minha adolescência li e aprendi muito com um anarquista chamado Roberto Freire:
- Ame e dê vexame (disponível na biblioteca municipal);
- Utopia e paixão (disponível na biblioteca municipal);
Um livro de caráter infantil e, pricipalmente, filosófico. Li esse livro em minha infância e tive uma percepção, voltei a ler a cerca de um ano, e tive outra:
- Pequeno Príncipe - Saint-Éxupery
Livros utópicos e libertários:
- A revolução dos bichos - George Orwell; (disponível na biblioteca municipal)
- 1984 - George Orwell; (disponível na biblioteca municipal)
- Admirável mundo novo - Aldous Huxley; (disponível na biblioteca municipal)
Interessantes:
- Anarquistas graças a deus - Zélia Gattai; (disponível na biblioteca municipal)
- O anarquismo experimental de Gionanni Rossi - Cândido de Mello Neto.
Boa viagem.
30/09/2009
27/09/2009
Saída de campo: Castro - PR (27 de Setembro de 2009)
Gostaria de relatar um pouco sobre a saída de campo que o Colégio SESI - Telêmaco Borba, fez no sábado, dia 27 de Setembro de 2009.
Na manhã do referido dia, nos deslocamos de Telêmaco até Castro, cidade localizada no Primeiro Planalto Paranaense. Já em Castro, fomos até a Colônia de Castrolanda, localidade que desenvolve a pecuária, com tecnologia de ponta. Um grande destaque é o padrão das casas da colônia, sendo bastante elevado.
Atravessamos Castrolanda e fomos até a Fazenda Capão Alto, antiga fazenda da região que preserva em sua arquitetura toda história e cultura da região. Segundo o seu João, simpático senhor que nos atendeu, as paredes da casa não foram usados tijolos para sua edificação. A casa maior está bastante preservada, e ao redor encontram-se outras construções, como as senzalas, que restam apenas as ruínas.
Na fazenda, uma funcionária da Prefeitura, juntamente com seu irmão, falaram um pouco sobre a questão dos quilombolas. Eles são descendentes e nos contaram sobre os problemas enfrentados, sobretudo com relação ao caráter financeiro e ajuda estatal. A comunidade deles é demarcada, onde moram cerca de 30 famílias, mas continuam sofrendo com pressão do entorno, onde eles estão "encurralados". Nos contaram que foi somente após o governo do Presidente Lula que começaram a receber mais atenção, mesmo estando na Constituição Federal, e tanto o governo do estado quanto o municipal não apoiam essa importante população tradicional.
No retorno, paramos em Castrolanda para visitar o moinho, importante marco da imigração holandesa na região. De acordo com informações coletadas no local, esse moinho é o maior da América Latina.
Chegando no centro de Castro fomos almoçar em um restaurante localizado em um morro que pode-se visualizar toda a cidade. O almoço foi excelente e logo após fomos até o Museu do Tropeiro.
No museu pudemos ver e ouvir um pouco mais sobre esse importante ciclo que deu origem a várias cidades de nossa região, além de deixar marcos na cultura local até os dias de hoje.
De uma maneira geral a aula de campo foi bastante proveitosa e até a próxima.
Valeu galera, grande abraço.
Na manhã do referido dia, nos deslocamos de Telêmaco até Castro, cidade localizada no Primeiro Planalto Paranaense. Já em Castro, fomos até a Colônia de Castrolanda, localidade que desenvolve a pecuária, com tecnologia de ponta. Um grande destaque é o padrão das casas da colônia, sendo bastante elevado.
Atravessamos Castrolanda e fomos até a Fazenda Capão Alto, antiga fazenda da região que preserva em sua arquitetura toda história e cultura da região. Segundo o seu João, simpático senhor que nos atendeu, as paredes da casa não foram usados tijolos para sua edificação. A casa maior está bastante preservada, e ao redor encontram-se outras construções, como as senzalas, que restam apenas as ruínas.
Na fazenda, uma funcionária da Prefeitura, juntamente com seu irmão, falaram um pouco sobre a questão dos quilombolas. Eles são descendentes e nos contaram sobre os problemas enfrentados, sobretudo com relação ao caráter financeiro e ajuda estatal. A comunidade deles é demarcada, onde moram cerca de 30 famílias, mas continuam sofrendo com pressão do entorno, onde eles estão "encurralados". Nos contaram que foi somente após o governo do Presidente Lula que começaram a receber mais atenção, mesmo estando na Constituição Federal, e tanto o governo do estado quanto o municipal não apoiam essa importante população tradicional.
No retorno, paramos em Castrolanda para visitar o moinho, importante marco da imigração holandesa na região. De acordo com informações coletadas no local, esse moinho é o maior da América Latina.
Chegando no centro de Castro fomos almoçar em um restaurante localizado em um morro que pode-se visualizar toda a cidade. O almoço foi excelente e logo após fomos até o Museu do Tropeiro.
No museu pudemos ver e ouvir um pouco mais sobre esse importante ciclo que deu origem a várias cidades de nossa região, além de deixar marcos na cultura local até os dias de hoje.
De uma maneira geral a aula de campo foi bastante proveitosa e até a próxima.
Valeu galera, grande abraço.
17/09/2009
Pequeno príncipe
"- Sou geógrafo, respondeu o velho.
- Que é um geógrafo? perguntou o principezinho.
- É um sábio que sabe onde se encontram os mares, os rios, as cidades, as montanhas, os desertos.
É bem interessante, disse o principezinho. Eis, afinal, uma verdadeira profissão! E lançou um olhar em torno de si, no planeta do geógrafo. Nunca havia visto planeta tão majestoso.
(...)
- Que me aconselha a visitar? perguntou ele.
- O planeta Terra, respondeu-lhe o geógrafo. Goza de grande reputação...
E o principezinho se foi, pensando na flor."
O Pequeno Príncipe - Saint-Exupéry
03/09/2009
Sistema de cotas
Um dos assuntos mais polêmicos que tenho visto em minhas aulas, principalmente de Sociologia, é com relação ao sistema de cotas, sobretudo raciais. Para minha satisfação gera-se a maior polêmica nas aulas, com amplos debates.
Eu sou a favor do sistema de cotas raciais no Brasil, um país onde a Universidade, que é um espaço de formação profissional, a grande maioria dos seus acadêmicos é branca, beneficiando assim apenas um segmento étnico da sociedade brasileira, que em realidade é extremamente diversificada.
O sistema de cotas tem por objetivo remediar situações desvantajosas, e sobretudo encará-lo como uma situação de transição. Não podemos esperar que grupos sociais que não são beneficiados em nada pela sociedade, possa concorrer da mesma forma em um exame.
Dados mostram que alunos cotistas possuem desempenho superior dentro das Universidade. Instituições que se mostram contrária ao sistema de cotas, principalmente raciais, mostram aí seu caráter ideológico, de defesa e manutenção do status quo.
Instituições contrárias ao sistema de cotas, são burguesas, e contrárias a presença de classes sociais menos favorecidas entre seus corredores e salas de aula.
Eu sou a favor do sistema de cotas raciais no Brasil, um país onde a Universidade, que é um espaço de formação profissional, a grande maioria dos seus acadêmicos é branca, beneficiando assim apenas um segmento étnico da sociedade brasileira, que em realidade é extremamente diversificada.
O sistema de cotas tem por objetivo remediar situações desvantajosas, e sobretudo encará-lo como uma situação de transição. Não podemos esperar que grupos sociais que não são beneficiados em nada pela sociedade, possa concorrer da mesma forma em um exame.
Dados mostram que alunos cotistas possuem desempenho superior dentro das Universidade. Instituições que se mostram contrária ao sistema de cotas, principalmente raciais, mostram aí seu caráter ideológico, de defesa e manutenção do status quo.
Instituições contrárias ao sistema de cotas, são burguesas, e contrárias a presença de classes sociais menos favorecidas entre seus corredores e salas de aula.
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